Luxação Perilunar do Carpo: Relato de Caso

Conteúdo do artigo principal

Carlos Eduardo Seganfredo Camargo
https://orcid.org/0009-0002-0422-9198
Luigi Dal Pizzol Coberllini
https://orcid.org/0009-0007-4729-6215
Matheus Guanabara Fernandes
https://orcid.org/0009-0008-4582-3058
Rafael Oselame Guanabara

Resumo

As luxações perilunares do carpo ocorrem devido à instabilidade nos ligamentos que estabilizam os ossos do carpo entre si. Apesar de sua baixa incidência, esta lesão tem alta gravidade. O objetivo deste trabalho é relatar um caso de lesão no qual é possível evidenciar o mecanismo do trauma, quadro clínico, diagnóstico, tratamento e seguimento. Trata-se de paciente masculino com história de trauma devido queda de nível, diagnosticado com luxação perilunar do carpo através de exame físico e exame de imagem, com necessidade de tratamento cirúrgico para restauração da anatomia do carpo. Conclui-se que é necessário a identificação da lesão e realização precisa do diagnóstico, assim como a escolha de tratamento correto para que haja preservação da função do membro e prevenção de complicações futuras, como instabilidade carpal, fibrose local, artrose carpal e necrose avascular.

Detalhes do artigo

Como Citar
Camargo, C. E. S., Coberllini, L. D. P., Fernandes, M. G., & Guanabara, R. O. (2025). Luxação Perilunar do Carpo: Relato de Caso. Brazilian Journal of Case Reports, 6(1), bjcr120. https://doi.org/10.52600/2763-583X.bjcr.2026.6.1.bjcr120
Seção
Clinical Case Reports
Biografia do Autor

Carlos Eduardo Seganfredo Camargo, Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Luigi Dal Pizzol Coberllini, Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Matheus Guanabara Fernandes, Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Rafael Oselame Guanabara, Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC

Universidade do Planalto Catarinense – UNIPLAC, Lages, Santa Catarina, Brasil.

Referências

Walsh JJ, Berger RA, Cooney WP. Current status of scapholunate interosseous ligament injuries. J Am Acad Orthop Surg. 2002;10(1):32–42.

Subramanian K. Perilunate dislocation – case report and review of literature. J Clin Diagn Res. 2017;11(8):06–08.

Tanure AA, et al. Índice de falha diagnóstica na detecção de fraturas e luxações perilunares do carpo utilizando radiografias simples de punho. Rev Bras Ortop. 2020;56(3):340–345.

Severo AL, Lemos MB, Pereira AP, et al. Trans-scaphoid perilunate fracture dislocation beyond Mayfield stage IV: a case report on a new classification proposal. Rev Bras Ortop (Engl Ed). 2018;53(5):643–646.

Ribak S, De Rezende MR, et al. Atualização em cirurgia da mão traumatologia. 1st ed. Di Livros; 2021.

Rhind JH, Gulihar A, Smith A. Trans-triquetral perilunate fracture dislocation. Trauma Case Rep. 2018;14:27–30.

Obert L, Loisel F, Jardin E, et al. High-energy injuries of the wrist. Orthop Traumatol Surg Res. 2016;102(1):81–93.

Pardini A, Freitas A. Traumatismos da mão. 4th ed. Medbook; 2008.

Etli I, Kozaci N, Avci M, et al. Comparison of the diagnostic accuracy of X-ray and computed tomography in patients with wrist injury. Injury. 2020;51(3):651–655.

Kara A, Celik H, Seker A, et al. Surgical treatment of dorsal perilunate fracture-dislocations and prognostic factors. Int J Surg. 2015;24:57–63.

Pinho AB, Sobania RL. Perilunate carpal dislocation. Clinical evaluation of patients operated with reduction and percutaneous fixation without capsular-ligament repair. Rev Bras Ortop (Engl Ed). 2017;52(4):402–409.